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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ministério da Justiça acompanhará apuração de crimes contra PCdoB

Na manhã desta quarta-feira (17), a deputada Luciana Santos esteve no Ministério da Justiça, acompanhada pela bancada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) para conversar com o ministro José Eduardo Cardozo e pedir acompanhamento dos Estado brasileiro na apuração de crimes cometidos contra representantes do partido.
No último dia 12 de fevereiro o presidente do PCdoB de São Domingos do Araguaia (PA) Luiz Antônio Bonfim foi executado com seis tiros na cabeça quando se dirigia a padaria de seu bairro. Além de presidir o partido na cidade Bonfim estava à frente de uma ocupação de terras na comunidade de Brejo Grande do Araguaia e se destacava na luta pela reforma agrária na região. O crime foi classificado pela deputada como “uma execução brutal, realizada contra um homem que se levantou na luta contra o latifúndio, pelo direito à terra, pela democracia e pela justiça”.
Alguns dias antes, em 9 de fevereiro, o prefeito de Chiador (MG), Moisés da Silva Gumieri, foi assassinado na frente do filho em uma inexplicável ação de violência. Para Luciana os crimes contra os comunistas refletem os ataques ao estado democrático de direito.
Tentativas de intimidação
Além de falar sobre os assassinatos, a presidenta do PCdoB expôs ao ministro sua preocupação com os arrombamentos que aconteceram nos escritórios políticos das deputadas Alice Portugal (BA) e Jô Moraes (MG). De acordo com Luciana as características dos arrombamentos, sem roubos, sugerem que as ações podem ser consequência do clima de intolerância política que o país tem vivido e se configuram como tentativa de intimidação política.
O ministro assegurou que a Polícia Federal acompanhará com atenção os casos relatados. “Não podemos tolerar, nem aceitar atos criminosos e violentos dessa natureza. O Ministério da Justiça fará tudo o que é possível no âmbito da sua competência para apoiar ou investigar todos os casos. Nós não podemos ter impunidade em casos como esses”, destacou.
“Nós estamos vivendo momentos de intolerância, de ódio, e isso não pode acontecer. Nós precisamos que o país tenha uma relação democrática, que as divergências que se possa ter sobre o projeto político, ou o pensamento do PCdoB não podem ser resolvidos na bala, por isso estamos aqui para pedir que o Ministério da Justiça intervenha e ajude a coibir fatos dessa natureza”, reforçou Luciana.
De Brasília;
Ana Cristina Santos
Foto: Richard Silva/PCdoB na Câmara

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