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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A insanidade racista desta vez ataca Cris Vianna pelas redes sociais

Não muda, os insultos são quase os mesmos sempre. "Já usou esse cabelo para lavar a casa hoje, Africana?". "Parece o Bombril que minha mãe usa na pia", "sua primata africana", "Cadê o Ibama pra tirar esse porco espinho do Facebook", "macaca", foram algumas das agressões destinadas à atriz Cris Vianna pelas redes sociais.
“É fundamental que as punições sejam exemplares e que todas as pessoas atingidas por esses tipos de ofensas denunciem e prestem queixa à polícia”, defende Mônica Custódio, secretária de Igualdade Racial da CTB.
"Infelizmente, ainda passamos por isso em pleno 2015. Recentemente, a vítima foi a competente jornalista Maria Júlia Coutinho. E agora, apenas um mês após minha linda colega Taís Araújo também ter sido vergonhosa e covardemente atacada, aqui estamos novamente precisando enfrentar racistas escondidos sob o pretenso anonimato da internet. Na noite do último domingo, minha página do Facebook recebeu uma série de comentários preconceituosos, imediatamente registrados e encaminhados à Justiça. Não posso me calar”, disse a atriz em sua página do Facebook.
“Como todos vocês, tenho orgulho da minha pele, do meu cabelo, da minha origem e de tudo o que sou. Do que somos. E não estamos sozinhos. Temos do nosso lado a lei – racismo é crime inafiançável - e milhares de brasileiros que também acreditam num país mais justo e civilizado, gente que entende que respeitar as diferenças é mais que um dever e que está disposta a denunciar e lutar contra todo tipo de preconceito”, complementa.
Assim como a sua colega, Taís Araújo, ela denunciou na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) como injúria por preconceito. “São covardes com mentes limitadas, incapazes de enxergar e aceitar que somos todos, com as nossas diferenças e peculiaridades, dignos do mesmo respeito. A essa minoria cega e burra, minha pena", afirmou ainda Cris.
Mônica argumenta que “o racismo é uma chaga forjada durante toda a nossa hsitória e deve ser combartido permanentemente com todas as forças que pudermos reunir. Muito importante é levar conhecimento principalmente para as novas gerações de uma forma que possibilite a criação de identidade de nosso povo. O filme Osvadão, é um bom exemplo do que pode ser feito nesse sentido". Afirma ainda que “O Brasil é um país com uma diversidade ímpar e isso precisa ser respeitado porque é uma qualidade imensa de nosso povo”.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB com agências

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