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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Defesa da democracia, a ordem do dia – Por Barbara Melo (UBES)

Ao começar a escrever esse artigo, pensei em falar sobre uma pauta especifica, a situação da escola, e quanto a luta para mudar essa realidade é necessária. Mas percebo a cada dia que evoluir o que parou no tempo, perpassa por não deixar retroceder o que conquistamos.
A nossa geração vê como um fantasma do passado um Brasil com altos índices de miséria, desemprego, mortalidade infantil e analfabetismo. De poucas oportunidades e de esperanças quase nulas. Definitivamente, não queremos o retorno desse passado.
Um dos lugares onde se mais se concentram interesses contrários aos avanços, e favoráveis a retrocessos, é a Câmara dos deputados. Que vem demonstrando ser no ultimo período um ambiente hostil, onde boa parte pretende lavar as mãos frente aos problemas do país e coloca-los nas costas do povo. Tentando resolver o problema da violência por meio da redução da maioridade penal, o problema do desemprego com a redução de salários para as mulheres e terceirização em massa e deter a corrupção com o desmantelamento de empresas públicas como a Petrobras, enquanto aprova o financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
E no dia 15 de setembro na Câmara, os mesmos que entraram com o pedido de inconstitucionalidade das cotas, clamaram pelo impeachment da presidenta Dilma. Eles querem deslegitimar a presidenta, seu projeto político e todas as conquistas desse período. A tentativa de golpe não é pelos graves erros na condução econômica do governo nesse ano, e sim pelas suas qualidades. Pelo acesso do pobre aos espaços antes ocupados somente pela elite, resultado da diminuição da desigualdade social e principalmente da perspectiva dada ao povo, que antes passava fome, e hoje vê seu filho na universidade.
A diferença é que enquanto eles querem o passado de volta, nós lutamos por um futuro melhor, e a mesma disposição que tivemos em barrar um projeto simbolizado pelo ex-presidente Collor devemos ter em defender o projeto de inclusão representado pela presidenta Dilma e disputa-lo. Porque para nós esses avanços foram só o começo, precisamos barrar o golpe, para barrar o retorno do passado e marchar por mais avanços.
Fonte: UJS

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