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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Filho de Bolsonaro recebe apoio de família ligada ao jogo do bicho

Flávio Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram
Do Estadão
A família Abrahão David, conhecida no Estado do Rio pelas relações com o jogo do bicho, decidiu apoiar a família do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Em agosto passado, o filho mais velho do candidato, deputado estadual pelo mesmo partido, Flávio Bolsonaro, fez campanha para o Senado em Nilópolis, reduto eleitoral da família há décadas. A agenda incluiu caminhada ao lado do prefeito da cidade, Farid Abrahão David (PTB), irmão do bicheiro Aniz Abraão David, o Anísio. Também participou o deputado federal Simão Sessim (PP-RJ), primo do bicheiro.
Em imagens divulgadas em uma rede social de Flávio é possível ver o filho de Bolsonaro caminhando no calçadão da cidade entre Farid Abrahão e Sessim, que usam adesivos no peito com o número do candidato a senador.
(…)
Alguns eleitores dos Bolsonaros não gostaram do apoio – a família tem, entre suas bandeiras, o combate ao crime. Muitos reprovaram a aliança, em comentários publicados no post no qual o candidato a senador veiculou o vídeo da campanha com o clã Abrahão. “Ah tá de sacanagem do lado de Simão Sessim e Farid? Apaga que dá tempo”, escreveu um eleitor. Outro afirmou: “Com todo respeito, fica difícil te apoiar vendo vc (sic) ao lado do Simão e do Farid, é incoerente quanto à imagem que vc passa, vc não precisa disso, o povo quer a família Bolsonaro lá em cima…”.
As famílias David e Sessim são muito influentes na Baixada Fluminense, especialmente em Nilópolis. Sessim, desde 1979 na Câmara, já foi filiado à UDN e à Arena. Com a redemocratização, manteve-se no campo conservador.

O deputado é tido como representante do bicho em Brasília. Em fevereiro de 2015, ele foi citado em um depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato prestado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. O deputado do PP foi acusado por Costa de ter pedido R$ 200 mil. Segundo o delator, Sessim foi “um dos poucos que agradeceu (sic)” a propina recebida.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

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