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sábado, 31 de março de 2018

#MarçoRebelde nenhum Direito a Menos – Por Isadora Cortez

ujs feminista

O mês de março tradicionalmente é marcado por intensas mobilizações. É um momento em que fazemos reverências àquelas que abriram caminho para conquistas importantes e também um momento de fazer ecoar a nossa voz contra o machismo e contra toda forma de opressão. Para além disso, o #8M desse ano será um dia importante para que cada vez mais lutemos pelo retorno democrático no nosso Brasil e contra a retirada dos nossos direitos.
Em meio às correntes existentes do feminismo atualmente, precisamos compreender que a luta pela superação da opressão da mulher, é uma questão de classe. August Bebel em A Mulher e o Socialismo (1889) já dizia que: “Todas as opressões sociais encontram sua raiz na dependência econômica do oprimido em sua relação com o opressor. Desde os tempos mais remotos, a mulher se encontra nessa situação.” Em meio a crise do capitalismo, que se arrasta há quase dez anos, o movimento feminista passa por constantes desafios, de lutar por mais conquistas, por igualdade, por mais políticas públicas, mas sem perder de vista de que precisamos cada vez mais lutar pela nossa emancipação. Daí a necessidade da importância da luta por um novo modelo de sociedade em que possamos viver em igualdade, homens e mulheres, com plenos direitos. E não há outro caminho para a consolidação desses direitos se não for lutando pelo socialismo.
É dentro dessa perspectiva, que, somente a transformação revolucionária da sociedade, com o fim da exploração inerente ao sistema capitalista e a construção de uma nova ordem social – poderia dar eficácia aos direitos previstos dentro dos marcos legais.
Nesse dia 8 de março, é chamada para nós, a responsabilidade de denunciar as medidas neoliberais adotadas pelo governo Temer, que precarizam as nossas relações de trabalho e aprofundam as desigualdades entre homens e mulheres, vide a reforma trabalhista, aprovada no ano passado e além disso, debater um projeto de nação, não perder de vista os nossos direitos já conquistados e lutar para que não soframos mais nenhum tipo de retrocesso.
Que sejamos nós, as socialistas, feministas e emancipacionistas que vão bradar por esse país o legado de Loreta Valadares, para que encontremos os meios da liberdade e que possamos ir tão longe o quanto pudermos aos limiares de um outro mundo, sem oprimidos e sem classes.
Referências
BEBEL, August. A Mulher e o Socialismo. New York: New York Press, 1884, p.343.
Portal do PCdoB

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