Assim como fez antes da votação da primeira denúncia, Michel Temer vai receber pelos menos 42 deputados nesta terça-feira (3) no Palácio do Planalto, na sua corrida para tentar barrar a segunda denúncia, desta vez pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Segundo ele, os encontros são para manter a "harmonia entre os poderes", pois é preciso “lidar com mais uma denúncia inepta e sem sentido”.
De
acordo com a agenda oficial, serão 21 audiências com deputados dos
principais partidos da base aliada e de todas as regiões do país, que
deve avançar até às 21h20.
Temer foi denunciado – junto com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) – pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Por se tratar de do presidente da República, a denúncia precisa ser autorizada pela Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a acusação.
A votação na Câmara exige quórum especial e o voto de, ao menos, 342 dos 513 deputados. A primeira denúncia, engavetada em votação pelo plenário, foi por crime de corrupção passiva.
Temer foi denunciado – junto com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) – pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Por se tratar de do presidente da República, a denúncia precisa ser autorizada pela Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a acusação.
A votação na Câmara exige quórum especial e o voto de, ao menos, 342 dos 513 deputados. A primeira denúncia, engavetada em votação pelo plenário, foi por crime de corrupção passiva.
A agenda do dia é praticamente exclusiva para os parlamentares, deixando espaço para apenas dois ministros: Leonardo Picciani (Esporte) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações). Na audiência, Kassab deve acompanhar o presidente da Oi, Marco Schroeder.
A lista dos parlamentares que serão recepcionados por Temer inclui líderes partidários, como Baleia Rossi (PMDB), Tereza Cristina (PSB), Marcos Montes (PSD), Luís Tibé (Avante) e Arthur Lira (PP). Mas está previsto também na agenda o encontro com com parlamentares que votaram pelo prosseguimento da denúncia na primeira votação, como Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Carlos Andrade (PHS-RR).
A lista também inclui parlamentares que não participaram da primeira votação, como Luiz Lauro Filho (PSB-SP), Tenente Lúcio (PSB-MG), Nivaldo Albuquerque (PRP-AL) e Shéridan (PSDB-RR), também devem comparecer ao Palácio do Planalto para conversar com o peemedebista.
Sem margem para negociar, já que esgotou o estoque de emendas parlamentares na primeira denúncia, em que foram liberadas R$ 2 bilhões, o governo busca um acordo com os deputados para o pagamento de emendas fiado, ou seja, liberar somente as emendar de 2018.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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