ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

sábado, 29 de abril de 2017

Parlamentares do PCdoB dizem: "Greve barrou as reformas no Congresso"


A presidenta nacional do PCdoB e deputada federal Luciana Santos (PE) afirmou que esta foi a maior paralisação dos últimos 40 anos. "Foi um sucesso total, o que revela uma retomada da força das ruas, da elevação do nível de consciência do nosso povo de que a reforma trabalhista e da Previdência, com essa ferocidade contra os interesses dos trabalhadores, não passarão", afirmou.

"Se é verdade que nós perdemos na madrugada uma votação da reforma trabalhista, é verdade também que, depois da manifestação de hoje, nós teremos uma vitória no Senado, barrando o texto da reforma trabalhista, e a reforma da Previdência será derrotada na Câmara", destacou.

Para a deputada Alice Portugal, líder da bancada na Câmara, “A nação sentiu o que é a alma do que nós temos chamado de golpe".

"Isso comprova que houve um golpe parlamentar uma inversão na correlação de forças daqueles que foram eleitos e foram afastados. Esse programa político foi derrotado em quatro eleições e esse consórcio acabou colocando na ordem do dia questões que prejudicam. As consequências virão”, diz a líder do PCdoB durante manifestação no Campo Grande, em Salvador.

Jandira Feghali, deputada federal pelo Rio de Janeiro, avaliou que o movimento vitorioso e amplo. "Ultrapassou as capitais e regiões metropolitanas. No interior das grandes cidades também aconteceram mobilizações, e com força. O que obviamente interfere na base eleitoral dos parlamentares", salientou a deputada comunista. 

Jandira falou também sobre a cobertura midiática que tentou, a todo custo, esconder os protesto. "Não conseguiram esconder o movimento, mas tentaram desqualificar, enquanto o governo Temer nega a existência da greve. Quanto mais ele [Temer] fala, mais se afunda porque as pessoas estão vivendo o momento e vendo que ele está mentindo", declarou.

Sobre os reflexos da mobilização nas votações do Congresso, Jandira reforçou que na análise do projeto de reforma da Previdência na comissão especial, a votação deve favorecer ao governo, pois é um fórum pequeno escolhido a dedo com um resultado previsto.

"Agora, no plenário da Câmara eu tenho absoluta convicção hoje de que a reforma não passa. O 28 de abril vai ter uma interferência direta, seja no Senado para barrar a reforma trabalhista, seja para derrotar a reforma da Previdência já na primeira etapa que é o plenário da Câmara dos Deputados", enfatizou Jandira.

 

O deputado Orlando Silva (SP) também considerou que a greve desta sexta foi uma vitória que "já faz parte da história de lutas do povo brasileiro".

"A luta contra as 'reformas' trabalhista e previdenciária uniu a classe trabalhadora. A adesão é generalizada, em todo país, em todos os setores e categorias. A gigantesca mobilização nacional obrigou a mídia a repercutir os atos e as pautas", reforçou o parlamentar, destacando que as tentativas de repressão pelas forças policiais foram incapazes de alcançar as atividades que se espalham pelas cidades.

E acrescenta: "A greve geral tem grande impacto na conjuntura. Pressiona o Congresso Nacional e isola, ainda mais, o governo Temer. Hoje, o Brasil parou. É o começo da virada. Viva a luta dos trabalhadores!". 


Do Portal Vermelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário