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domingo, 17 de abril de 2016

Votação do impeachment é tentativa de usurpar voto popular

“Querem usurpar o voto popular, passando a ideia de que são necessários novos rumos para o país que está em crise política e econômica. Com o impeachment acreditam poder encontrarem a saída, mas qual saída com um governo ilegítimo, de exceção, sem votos?” indagou o líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA) ao encaminhar o voto do Partido na votação do processo de admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, neste domingo (17), na Câmara dos Deputados. 


Agência Câmara
O que fazem, segundo Daniel Almeida, é um debate político, transformando o plenário da Câmara em colégio eleitoral”, para escolher um governo ilegítimo. 
O que fazem, segundo Daniel Almeida, é um debate político, transformando o plenário da Câmara em colégio eleitoral”, para escolher um governo ilegítimo. 

“O povo não pediu e não quer governo com esse perfil e essa agenda. Qual a agenda desse governo que nasce com a mancha de ilegitimidade, é a agenda do retrocesso, do estado mínimo, para impedir que os corruptos que estão sentados nessa cadeira – em referência ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - e outros sejam punidos”, afirmou o líder comunista. 

Daniel Almeida, portanto uma faixa verde e amarela com as palavras “Não ao golpe” e “Fora Cunha”, disse que a situação “é surreal”, com a presidenta, que não tem nenhum ato ilícito, sendo julgada em um processo conduzido por Cunha, que “não dignifica a cadeira que ocupa nessa hora, cadeira que foi ocupada por Ulisses Guimarães, Paes de Andrade, Aldo Rebelo. “

Para o líder do PCdoB, “ninguém fala mais do relatório porque sabem que não há fato, não há crime, não é possível, diante da constituição cidadão, admitir processo contra a presidenta que recebeu 54 milhões de votos dos brasileiros.” 

O que fazem, segundo ele, é um debate político, transformando o plenário da Câmara em colégio eleitoral”, para escolher um governo “que levará mais intranquilidade ao país, porque não tem legitimidade, não tem interlocução com a base social, não tem base política. É o caminho do agravamento da crise política e econômica.”

E, ao concluir sua fala, dirigindo-se “a todos que estão na rua, que querem defender a democracia e o estado de direito”, garantiu: “O golpe não passará e a luta vai continuar.”

Orientação dos votos

A sessão começou pontualmente às 14 horas com a exposição do relator do processo de impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Em seguida, falam todos os líderes partidários, pelo tamanho das bancadas.

Eles contam com o tempo normal destinado a cada partido pelo Regimento Interno, ao qual será somado um minuto previsto para orientação de bancada. O primeiro a falar foi o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

O líder do PDT, deputado Weverton Rocha (MA), ao reafirmou que vai votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff neste domingo (17), ressaltou que nesse processo, todos são perdedores.

“O Brasil não vai ter vencedor e não vai ter vencido. Todos nós já perdemos ao não ter a capacidade de cumprir a Constituição à risca e ao não garantir educação e saúde para o nosso povo”, lamentou.  


De Brasília
Márcia Xavier 

Fonte: Portal Vermelho

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