ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

domingo, 6 de março de 2016

Com a presença de Lula, ato em SP reúne forças democráticas contra o golpe

Em ato na quadra do Sindicato dos Bancários, na capital paulista, em solidariedade ao ex-presidente Lula que foi levado coercitivamente, numa verdadeira operação de guerra, para depor na Polícia Federal, Lula disse que terão que enfrentá-lo nas ruas.

Aliás, tomar as ruas virou a palavra de ordem dos movimentos sociais e partidos políticos presentes no ato. Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o que aconteceu hoje "foi uma afronta à Constituição, ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao povo brasileiro".

A Frente Brasil Popular se declarou em vigília permanente com a incumbência de levar informação a todos os cantos do país. “Devemos estar nas portas de fábricas, no campo, nas escolas, em todos os lugares permanentemente engajados”, falou Adilson Araújo, presidente da CTB.

Novamente a Globo, à frente da trama golpista, se viu em apuros. A hashtag #ForaRedeGlobo esteve no topo nas redes sociais, segundo o site Brasil 247 e os seus repórteres tiveram que trabalhar sem identificação com medo de represálias da população.

Além da CTB, estavam presentes a Nova Central e a CUT e diversos movimentos sociais como a UNE, Ubes, MST, MTST e diversos outros. “É bonito ver a esquerda unida’, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), "a ação atrapalhada e ilegal de Sérgio Moro foi um tiro no pé dos golpistas".

Atos simultâneos estavam ocorrendo em mais de 1.300 municípios em todos os estados brasileiros. “Assim sem tempo de preparação, é uma demonstração de força que eles não contavam”, disse Ângela Meyer, presidenta da União Paulista de Estudantes Secundaristas.

Adilson ressaltou que o momento é de união. "Precisamos unir todas as forças democráticas deste país para barrar nas ruas esse conluio golpista, liderado pelos barões da mídia”. Para ele, a trama golpista serve ao imperialismo que ataca os países latino-americanos “que desafiam o império”.

Depois de mencionar o preconceito que sofreu e sofre com ataques vis a ele e à sua família, o ex-presidente disse que foi “eleito em função da consciência política do povo brasileiro”.

Lula atacou o “complexo de vira-lata” de parte da elite brasileira, que odeia o país e a classe trabalhadora. No final ele ironizou: "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo e a jararaca está viva".

Ao final do ato, ficou decidida a participação da Frente Brasil Popular nos atos de comemoração do Dia Internacional da Mulher, na terça-feira (8), e um novo ato em defesa da democracia no dia 18.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

Nenhum comentário:

Postar um comentário