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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo enterram o golpe contra a democracia nesta quarta (16)

Certamente a mídia burguesa vai dizer quer eram somente 3 mil pessoas, a Polícia Militar do governador Geraldo Alckmin (PSDB) dirá que não passavam de 1,5 mil, mas quem estava lá sabe que eles mentem.
Para quem não duvidava, mesmo com todas as dificuldades, os movimentos sociais democráticos levaram ao menos 300 mil pessoas às ruas nesta quarta-feira (16) em todo o Brasil contra o impeachment da presidenta Dilma, eleita democraticamente.
Somente na capital paulista, os organizadores do primeiro ato conjunto das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estimam que mais de 100 mil gritaram que não vai ter golpe na democracia.
Em plena quarta-feira, trabalhadores e trabalhadoras tomaram as ruas após o horário de trabalho e fecharam a Paulista a partir das 17h. Foram horas marchando.
Sacrifício alto para organizar um ato em tão pouco tempo com essa grandeza. Um custo alto para unir todas as forças progressistas e democráticas da sociedade. Mas o orgulho de defender a democracia e a nação brasileira não tem preço.
E olha que o Metrô nem estava de graça. Depois marcharam pela rua da Consolação rumo à praça da República onde o ato foi encerrado.
ato paulista 16 12 2015
Mais uma vez a percepção de que será a unidade das forças populares que irá barrar o golpe tramado há anos por uma direita sem votos.
Os inimigos da democracia foram rechaçados por todos. Sobrou para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mentor intelectual do golpe, Aécio Neves (dispensa comentários), José Serra (sem a presença de Kátia Abreu) e o ainda presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Nesta manifestação, skatistas são bem-vindos, assim como negros, brancos, orientais, indígenas, LGBT, enfim todos os que amam viver em liberdade.
CTB, CUT, Intersindical, MST, MTST, UNE, Upes, Ubes, Levante Popular da Juventude, UBM, Marcha Mundial das Mulheres, Marcha das Mulheres Negras, Conam, entre diversos outros movimentos e partidos políticos.
Todos de braços dados em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal do ministro Levy e pelo Fora Cunha, que significa fora todos os golpistas.
Fica claro que a imensa maioria do povo brasileiro quer a democracia e viver em liberdade. Dificilmente depois a conspiração golpista terá sucesso.
Mais importante de tudo é que as manifestações dos trabalhadores e trabalhadoras está em ordem crescente, enquanto a dos golpistas perde adesão a olhos vistos.

Este dia já entrou para a história como o marco inicial da resistência e da construção de um novo Brasil, com a unidade dos movimentos do campo democrático.
Isso comprova que a unidade dos movimentos sociais, estudantes e centrais sindicais pode muito. Pode mais. Pode impedir o sucesso de qualquer atentado à democracia brasileira, que em 2016 completará 31 anos.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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